A Fundação Macau Visitou a Escola Concórdia para Ensino Especial para conhecer as necessidades dos alunos e poder prestar um melhor apoio à Instituição
24/09/2012

  Tendo em consideração que a política de assistência às camadas vulneráveis da sociedade constitui uma parte importante das linhas de acção do Governo da RAEM, o Dr. Chui Sai On, Chefe do Executivo e igualmente o Presidente do Conselho de Curadores da Fundação Macau presta sempre uma extrema atenção às necessidades das camadas da sociedade mais desprotegidas e instruiu o Conselho de Administração da Fundação Macau para que preste, de forma contínua, toda a atenção aos trabalhos em ligação com estas preocupações, nomeadamente para com as pessoas mais necessitadas. Recentemente, a Fundação Macau, representada por Au Weng Chi, Membro do Conselho de Administração, Wong Tai Lok, Chefe do Departamento de Subsídios e Cooperação, Rebeca Leong, Chefe da Divisão de Pedido de Subsídios e Anjo Tam, Técnica-superior, visitaram a Escola Concórdia para Ensino Especial, de modo a conhecer e melhor se inteirarem, de forma muito directa, das necessidades da Escola. Com esta visita, a Fundação Macau pretende investir na viabilidade de aprofundar as relações entre as duas instituições e desta forma poder vir a aumentar o valor do subsídio de apoio à Escola, no sentido de proporcionar um ambiente mais agradável de aprendizagem aos alunos, dispondo de todo o material e equipamento necessários para atingir tal objectivo.


  A Fundação Macau já visitou algumas instituições de serviços sociais territoriais, nomeadamente, a Caritas de Macau, a Associação de Surdos de Macau, Macau Adult Deaf Especial Education Association, e agora, os representantes da Fundação deslocaram-se à Escola Concórdia para Ensino Especial, onde foram recebidos muito calorosamente pela Sra. Lam Kim U, Director da Escola. Segundo a Sra. Lam, o objectivo da Escola é fornecer educação com base na igualdade, na prestação de melhor atenção à exploração das capacidades potenciais de cada aluno, na avaliação diversificada de cada um e, dentro de uma política de cooperação e no sentido da concordância, a Escola fornece serviços de ensino e aprendizagem, desde o jardim-de-infância até ao 12.º ano de escolaridade, aos alunos residentes no Território que necessitam de uma educação especial, no sentido de quando eles forem mais crescidos e na fase mais adulta poderem ter uma vida equilibrada. Os recursos financeiros da Escola provêm dos subsídios do Governo e das doações das associações e das personalidades bondosas e destinam-se, fundamentalmente, aos gastos com o funcionamento da Escola, com as actividades dos alunos e com a formação dos professores.


  A Sra Directora disse que os agradecimentos deverão ser apresentados, antes de mais, à Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, mas também está muito agradecida à Fundação Macau pela maneira como tem vindo a apoiar a organização das actividades, nomeadamente, com a participação dos membros das famílias e com a formação dos professores. Ela informou que algumas famílias dos alunos têm um rendimento relativamente baixo, pelo que é difícil suportarem as taxas de inscrição nas actividades familiares, logo os subsídios do Governo podem ajudar a pagar parte do valor das taxas para a inscrição, de modo a que os alunos e os seus familiares consigam participar em mais actividades organizadas pela Escola, fazendo com que seja reforçada a interacção entre os filhos e respectivos familiares, aliviando, se possível, a pressão da vida quotidiana e promovendo a harmonia familiar. Em paralelo, tendo em consideração que a qualidade técnica dos professores constitui um factor importante numa instituição educativa com estas características e, mais uma vez, com o apoio da Fundação Macau, entre as outras entidades, os professores da Escola tiveram oportunidade de se deslocar ao exterior para conhecerem as experiências mais avançadas na área da educação especial, em termos de, ambiente escolar, instalações e equipamentos usados, conhecerem o curriculum das pessoas que trabalham nesta área de ensino, organização das turmas, critérios de avaliação, formação profissional, educação social, para melhor poderem incentivar o desenvolvimento da educação especial e elevar a qualidade da educação, de uma forma muito positiva, no Território.


  Nos últimos anos, a Escola tem vindo a esforçar-se para melhorar os equipamentos e os materiais pedagógicos usados, no sentido de fornecer melhores condições de trabalho aos alunos. Segundo a Directora, os novos aparelhos electrónicos de ensino e aprendizagem poderão atrair os alunos para se concentrarem mais nos estudos, para que aprendam com mais interesse e com um ritmo mais acelerado, pelo que se espera que mais recursos elevem a qualidade de ensino. Além disso, informou que a educação especial necessita de recursos financeiros elevados pois necessita de profissionais especializados em uma grande variedade de áreas, nomeadamente, terapia física, tratamento profissional, apoio psicológico, serviços sociais, terapia musical, cuidados e enfermagem, ensino especial, etc., para além de que, os alunos são divididos em turmas com um número reduzido de alunos, e ensinados e tratados de forma individual.


  O Sr. Au Weng Chi, Membro do Conselho de Administração da Fundação Macau referiu que os resultados obtidos pela Escola ao longo do tempo foram muito positivos e reconhecidos pela sociedade e que a Fundação Macau, que adopta uma atitude muito aberta às formas de apoios, pretende vir a discutir com a Escola novas formas de apoio financeiro, para suportar a área de aquisição de equipamentos e hardware de ensino e aprendizagem, além de subsidiar as actividades familiares, formação e intercâmbios dos professores, de modo a que se crie uma ambiente melhor para os estudantes que necessitam de educação especial. Tendo em consideração que acções de carácter filantrópico é um dos fins estatuários da Fundação Macau, esta Fundação pretende implementar, de uma forma contínua, a política de “apoio às camadas vulneráveis e à população em geral na melhoria da sua qualidade de vida” constante das linhas de acção governativa, intensificando os mecanismos de comunicação com as comunidades vulneráveis, de modo a que oiça os seus pedidos, no sentido de encontrar mais áreas que necessitem de apoio e apoiar, de uma forma muito concreta, as pessoas mais necessitadas.


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